Olá, meus queridinhos!
Poxa vida! Quanta saudade eu
venho sentido de vocês, desse blog, de postar sobre obras aqui. Jesus! Como a
faculdade tem tomado o meu tempo. Mil perdões, leitores lindos, mas prometo não
abandoná-los assim. Não mais!
O post de hoje será leve,
gostoso e interessante. Quero muito compartilhar com vocês um livro, que,
apesar de ser Paradidático, eu amei ler. Tem fundamento, tem enredo e tem
história! Estou falando de “Ciumento de Carteirinha”, escrito por Moacyr
Scliar. Conhecido por lançar livros de contos e história juvenis. Pra quem
gosta de aventuras da vida de um adolescente, vale a pena ler. Moacyr já fez
parte da Academia Brasileira de Letras e foi um dos mais importantes escritores
contemporâneos! Já da pra sentir que a história de hoje será maneira, não é?!
AHÁ!
Vocês devem estar se
perguntando o porquê eu escolhi uma obra de um autor brasileiro para
compartilhar com vocês, sendo que meu blog tem o fim de falar sobre obras
clássicas inglesas. Se acalmem! Se eu resolvi mudar o tema de hoje, é porque a
história é boa, e me marcou. E ah! Pode marcar vocês também.
Confiram:
Moacyr Scliar conta a história
de Francesco, mais
conhecido na obra, como Queco. Um garoto ciumento que entra em uma competição para
arrecadar fundos para sua escola, que fora destruída por um dilúvio que acabou
com as estruturas da adorada Zé Fernandes. Aonde entra o ciúme de Francesco?
Ou melhor, de Queco? Vamos lá! A competição envolve a obra de Machado de Assis:
“Dom Casmurro”. E se trata de um julgamento para determinar se Capitu,
personagem da obra de Machado, traiu ou não Bentinho o personagem ultra ciumento
que seu autor criara para vivenciar na história, o quão prejudicial pode ser
aquele sentimento possessivo. Queco acaba se identificando com a obra de
Machado até demais, e faz uma das maiores loucuras de sua vida dentro da tal
competição. Seus ciúmes o levam no limite, e ele se mete em confusões inusitadas,
inesperadas e surpreendentes. Tudo por causa da obsessão por Júlia, sua
namorada.
Essa
história é especial porque, não só enfatiza situações hilariantes, mas tem como
objetivo explorar a obra de um dos autores mais respeitados do Brasil: Machado
de Assis. Moacyr mistura a história de Queco com a de Bentinho, e faz um
casamento bem legal entre as duas! Vale realmente a pena ler e dar boas risadas
com os personagens da aventura.
Eu
adorei! Me empolguei, não consegui esperar mais um pouco para terminar de ler,
pois assim que batia os olhos em mais um capítulo, ainda com tantas
responsabilidades do dia a dia, eu não queria parar de ler!
Espero
que tenham gostado do post. E ah! Espero que vocês estejam curiosos para
descobrir o que o ciúme excessivo – mesmo parecendo não tão prejudicial – pode vir
a vacilar na vida de qualquer ser humano! Até mesmo na vida de jovenzinhos adolescentes,
como acontecera com Queco e Bentinho. Ambos criados por autores maravilhosos.
Até breve.
Beijinhos da Jessy.
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